No dia 24 de março, o grupo Almôndegas se reúne no palco do Araújo Vianna e garante um show cheio de clássicos como "Vento Negro", "Androgismo", e "Sombra Fresca e Rock no Quintal".
Ingressos mediante disponibilidade na Sympla.
SOBRE A BANDA
O grupo Almôndegas surgiu na década de 70 na cidade de Pelotas. Formado por Kleiton, Kledir, Quico Castro, Neves, Gilnei, Peri Sousa, João Batista e Zé Flávio, mesclavam regionalismo com música pop, misturando velhas canções do folclore gaúcho, mpb e rock. Estiveram entre os pioneiros a criar uma linguagem particular para a música pop gaúcha, fato que destacava a banda no cenário musical do sul do país, visto que produzia um som original, criativo e de qualidade poética.
O ano de 1975 marca a ida de seus integrantes para Porto Alegre, e, no mesmo ano, é dada a oportunidade de gravação do primeiro disco da banda, após apresentações e conquista de prêmios em festivais, como o I Festival Universitário da Canção Catarinense, onde foram vencedores com a música "Quadro Negro".
Depois do final da banda, em 1979, os integrantes continuaram a se encontrar em diversas ocasiões.
Em novembro de 1990, quase todos os integrantes de todas as formações se encontraram para uma série de shows na casa noturna de Porto Alegre, L'Atmosphere, para comemorar os 15 anos de surgimento da banda. Contando com Fernando Pezão e Inácio do Canto substituindo Arthur Zaz e João Baptista.
Em 2010, foram homenageados no Carnaval de Pelotas, o que foi também motivo para o reencontro de ex-integrantes do grupo.
O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros. Em eleição promovida pelo portal gaúcho clicRBS, três canções dos Almôndegas ("Vento Negro", "Até Não Mais" e "Haragana") foram lembradas por outros artistas entre as músicas que melhor representam o Rio Grande do Sul.
DEPOIMENTOS
"Os caras fundaram a música urbana gaúcha, nada menos. Antes deles, depois de décadas em que, por questões complexas, quase que só houve Lupicínio Rodrigues e Túlio Piva, os caras vieram no embalo da geração da virada dos anos 1960 pros 1970 e, incorporando o mundo e a aldeia, fizeram a primeira síntese que saiu das "tchurmas" para ser ouvida, em larga escala, em todo seu estado (e, logo em seguida, no Brasil). Os Almôndegas são os nossos Beatles."
Arthur de Faria – músico e escritor
Festa sem “Vento Negro” no violão não existia. Quando tocava “Sombra Fresca e rock no quintal”, a gente até esquecia a separação dos Beatles. Era a hora e a vez do pampa-rock, tradicionalismo gaúcho versão pop. No toca-fitas do Fusca só dava o som do Gilnei, do Zé Flavio, do João Baptista, do Quico, do Kledir e do Kleiton, os guris que nos enchiam de orgulho (estava demorando) do nosso sotaque e humor. Nem dor de cotovelo escapava de uma ironia bem rimada. Só não lembra quem não viveu. Por isso, vai todo mundo cantar junto e embolado (“nóis semu umas almôndega!”) nessa viagem de volta aos anos 70. Tu não é louco – nem louca – de não saber as letras de cor.
Martha Medeiros – escritora
Vou assistir os Almôndegas ao vivo de novo, não acredito! Perdi a conta de quantos shows deles assisti, em quantas cidades e teatros diferentes. Até num festival de rock em Palhoça eu estive, com muita lama e a minha mãe, claro. Sem falar nas vezes em que os escutei ao vivo quando se reuniam em nossa casa em Pelotas, na sala ou no meu quarto, e na casa da nossa tia Dadá, em Porto Alegre, onde moravam Kleiton, Kledir e Pery e onde hoje moram Ian, Laura e Nina, minha neta. Se não tenho autoridade para dizer que considero o Almôndegas o grupo mais importante da história da música do RS, ninguém pode me tirar o direito de afirmar que se trata do mais importante em minha própria história.
Dos meus irmãos Kleiton e Kledir, entre outras coisas, recebi as primeiras noções de como tocar violão, compor uma canção e escrever uma letra. O Pery, primo-irmão querido, foi parceiro de algumas primeiras canções e colaborador generoso quando comecei profissionalmente. O Quico foi o lorde de voz indescritível que me sugeriu o que ouvir de boa música e que, generosamente, tocou para mim canções suas e de outros sob o varal cheio de roupas no pátio da nossa casa. O Gilnei esteve ao meu lado num festival universitário no teatro do Colégio Gonzaga, em Pelotas, quando, aos dez anos de idade, subi num palco pela primeira vez, ele na bateria, eu nas congas: “toca, toca”, me estimulava, enquanto Kleiton e Kledir defendiam sua canção lá na linha de frente. Naquele festival reunia-se um proto-Almôndegas, comigo de penetra. João Baptista e Zé Flávio vieram depois. O João, primo do Quico, já chegou sendo da família, super músico, jogando o padrão lá pro alto. O Zé Flávio, desde sempre um mito para mim, entrou jogando tudo, eu inclusive, para o universo que era só dele. Até um filme caseiro fizemos juntos, Dr. Kuzeiro, hoje um clássico. Ah, os Almôndegas são tão tão importantes para mim. Como a vida foi generosa! Obrigado, queridos mestres. Amo vocês. Vou cantar e chorar muito no próximo show, como sempre fiz.
Vitor Ramil – cantor, compositor e escritor
“O disco está lançado. A sorte também. A receptividade, no Rio Grande do Sul, está clara: as emissoras de rádio já tocam várias faixas e, embora o LP só chegue às lojas na segunda-feira, os poucos exemplares distribuídos para divulgação conseguem fazer as pessoas pararem para ouvir nos alto-falantes da Rua da Praia.” Com o título “Show e disco, para lançar o bom-humor do Almôndegas”, é esse o parágrafo de abertura do comentário sobre o primeiro disco do grupo, publicado em minha coluna em Zero Hora no sábado, 12 de abril de 1975. Desde a sexta, e até domingo, o show de lançamento lotou o Teatro Leopoldina, palco nobre da cidade.
Não tenho nenhuma dúvida de que o histórico show em comemoração aos 50 anos de união da rapaziada lotará agora o também histórico Auditório Araújo Vianna. Será uma maravilha, pois o bom-humor nunca deixou de estar na carreira de Kleiton & Kledir, o centro do Almôndegas. E juntar, depois de tanto tempo, a formação original, mesmo sem Pery Souza (por motivo de força maior), é garantia de festa. Uma noite para misturar públicos de todas as épocas, celebrando a vida e a memória, cantando em uníssono todas aquelas músicas que passaram a fazer parte da história da cultura gaúcha – e brasileira, claro. No palco, a mesma rapaziada, agora com netos...
Juarez Fonseca – jornalista
Em termos de importância, prestígio e visibilidade para a música do Rio Grande do Sul, nada supera a obra da dupla Kleiton & Kledir. Mas quem os conheceu no tempo dos Almôndegas não esquece o grupo. É como quem ouviu pela primeira vez Eric Clapton ainda no Cream, Rod Stewart no Jeff Beck Group, Peter Gabriel ou Phil Collins no Genesis, Ney Matogrosso nos Secos & Molhados, Rita Lee nos Mutantes, Lulu Santos, Lobão ou Ritchie no Vímana, Baby, Pepeu e Moraes Moreira nos Novos Baianos. Fica aquele carinho, aquela saudade e fetiche pela banda que os lançou. Sempre lembrando que os Almôndegas não foram um começo obscuro que depois virou cult, como às vezes acontece. Eles lançaram quatro LPs e fizeram muito sucesso entre os gaúchos. Esta é a segunda vez que eles se reúnem, para alegria dos velhos fãs e dos jovens que os descobriram antes tarde do que nunca, pelos discos.
Emilio Pacheco – escritor e jornalista
SERVIÇO:
Onde: Auditório Araújo Vianna (Avenida Osvaldo Aranha, 685)
Quando: 24 de março de 2023, sexta-feira, às 21h
Abertura da casa: 19h30
Classificação: 16 anos
Lote 1:
Plateia Alta Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 60
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100
Plateia Alta Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 90
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 80
Inteira: R$ 160
Plateia Baixa Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 140
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 130
Inteira: R$ 260
Plateia Baixa Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 170
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 160
Inteira: R$ 320
Plateia Gold:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 230
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 220
Inteira: R$ 440
Lote 2:
Plateia Alta Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 70
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120
Plateia Alta Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 100
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 90
Inteira: R$ 180
Plateia Baixa Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 150
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 140
Inteira: R$ 280
Plateia Baixa Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 180
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 170
Inteira: R$ 340
Plateia Gold:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 240
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 230
Inteira: R$ 460
Lote 3:
Plateia Alta Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 80
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140
Plateia Alta Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 110
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 100
Inteira: R$ 200
Plateia Baixa Lateral:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 160
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 150
Inteira: R$ 300
Plateia Baixa Central:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 190
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 180
Inteira: R$ 360
Plateia Gold:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 250
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 240
Inteira: R$ 480
* Os alimentos deverão ser entregues no Auditório Araújo Vianna, no momento da entrada ao evento.
** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
Demais descontos:
* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.
* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.
* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
* 50% para doadores regulares de sangue: Lei Estadual n° 13.891/12 – obrigatória apresentação de documento oficial válido e expedido pelos hemocentros/bancos de sangue.
Pontos de venda:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia – Porto Alegre)
Horário funcionamento: das 10h às 22h.
Bilheteria Araújo Vianna (sem taxa de conveniência - à vista em dinheiro ou cartão):
Aberta somente no dia do evento 2 horas antes do início dos shows:
Av. Osvaldo Aranha, 685 – Bairro Bom Fim
Online: www.sympla.com.br/araujovianna
Informações:
www.araujoviannaoficial.com.br
www.facebook.com/araujoviannaoficial
www.instagram.com/araujoviannaoficial
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